Por solicitação do Diretor Científico do CNPq, realizei um estudo sobre os níveis das Bolsas Produtividade: quantos níveis devem essas bolsas ter?
Chegou-se na conclusão de que não é possível alterar o status quo sem suplementar o orçamento anual das bolsas Produtividade ou sem incorrer em sérios riscos, de que foram apresentados diversos cenários e que cabe ao gestor público analisar cada um desses cenários e definir a melhor política pública a ser adotada, conforme disponibilidade orçamentária.
Percebeu-se que o financiamento em Bolsas Produtividade deveria aumentar em 150% para atingir a representatividade necessária de 20% dos pesquisadores doutores cadastrados no DGP (Diretório de Grupos de Pesquisa) do CNPq.
Ainda se fala na possibilidade de se conceder uma nova modalidade de bolsa, destinada diretamente aos jovens pesquisadores. Os riscos envolvidos são vários e não de pose, a priori, prever o custo/benefício dessa política.
Finalmente, analisou-se a possibilidade de se eliminar os níveis, concedendo apenas uma ou duas modalidades de bolsa Produtividade, com seus respectivos e riscos. Apontou-se que, a curto prazo, tal opção poderá reduzir a qualidade e a produtividade da ciência brasileira, mas permitirá uma ciência mais inclusiva e socialmente aberta.
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